A GESTÃO ADMINISTRATIVA NAS INSTITUIÇÕES
Neilson Guimarães *A administração é uma arte milenar, nos primórdios da humanidade as civilizações instintivamente administravam suas tarefas. Na Bíblia Sagrada, quando Moisés estava a lidar no seu dia a cuidar de afazeres que seu povo lhe trazia, então Jetro, um de seus discípulos sugeriu: “ache homens capazes para serem líderes de 10, 100 e 1.000” (Bíblia, Ex. 18), este antigo conselho foi dado a cerca de 3.500 anos atrás.
Nos primórdios da humanidade, as relações, os conflitos, as
barganhas, o escambo, enfim, tudo que tangenciava as ações de grupos humanos
eram administrados, com o avanço do desenvolvimento humano, os tempos se passaram e foram surgindo relações de
conflito, e assim desenvolvendo-se e ramificando-se a arte de administrar.
A moderna teoria geral da administração que hoje temos
conhecimento foi criada por conceitos
que apareceram e vêm se modificando há muito
tempo, desde que os pensadores e cientistas administrativos do passado
vivenciaram tormentas práticas e procuraram técnicas para resolvê-las.
Segundo Hampton
(1992), uma organização é uma combinação intencional de pessoas e de
tecnologia para agir em determinado objetivo, as organizações têm três partes
básicas: pessoas, tarefas e administração.
Sobre a administração (HAMPTON, 1992, p. 9) revela: “O trabalho envolvendo a combinação e direção
da utilização dos recursos necessários para atingir
objetivos específicos chama-se Administração”.
Relacionado à interação do administrador na organização, Hampton
(1992, p. 35) conclui, que, a organização é um sistema,
e o administrador intervém nesse sistema freqüentemente por meio de planos,
estruturas, direção e controles para
vários fins, sendo que a
principal função do administrador é a de
desenvolver e manter uma adaptação
dinâmica entre as pessoas e as tarefas, necessários para produzir a eficiência
da organização e a satisfação humana.
Os administradores responsáveis pelas instituições
devem trabalhar para
atingir os objetivos e as metas
organizacionais planejadas, que geralmente voltam-se ao atendimento às
necessidades e metas empresariais, e para isto é preciso gerenciar planos
traçados, pessoas das equipes, as tarefas e os recursos materiais, físicos e
financeiros.
De acordo com Ferreira e Oliveira (1989), para administrar
de forma eficaz é necessário conhecer e seguir as funções
administrativas, a fim de atingir os objetivos traçados, que seriam:
a) Planejamento:
Função que estabelece as metas
e os métodos
para atingi-las, [...].
b)
Organização: Função que reúne os
diversos fatores e recursos essenciais
para a execução dos planos. [...].
c) Direção: Função
administrativa de gerir a organização à medida que se executam
os planos, procurando convertê-los em resultados.
d) Controle: Função administrativa de restringir e regular
vários fatores, de modo que os planos e
projetos sejam executados [...].
e) Tomada
de decisão: Pode ser encarada como uma função administrativa, mas, também, como um elemento comum às
demais funções administrativas (de
planejar, organizar, dirigir e controlar).
Estas funções tradicionais da administração do mundo
contemporâneo evoluíram para novos conceitos pragmáticos, tornando-se mais
abrangentes e modernos, de forma que, sejam atividades ou pilares da
administração e executem métodos eficazes de gestão onde, a orientação, informação,
planejamento, organização, comunicação, motivação e liderança sejam elementos
oriundos do plano de ações empresarial previamente planejado.
Nos dias atuais, pensar em empresa pública ou privada em que
inexistam ferramentas para a execução do planejamento eficaz dos atos
administrativos institucionais, é sem sombra de dúvidas imaginar a oferta de serviços
mal administrados, onde o improviso de gestão tomará conta do quotidiano das
ações administrativas mal resolvidas.
NOTAS:
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- Bacharel em Arquitetura e Urbanismo;
- Especialista em Gestão e Educação Ambiental;
- Pós Graduado - MBA em Gestão de Obras e Projetos;
- Pós Graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho;
- Pós Graduado em Gestão Empresarial;
- Mestre em Gestão e Auditorias Ambientais com ênfase em Engenharia e Tecnologias Ambientais pela Universidade de Leon, Sapaña.
- Membro do Conselho Metropolitano de Desenvolvimento da Grande Vitória - COMDEVIT;
- Membro do Conselho Regional de Meio Ambiente do ES - CONREMA V;
- Mebro do Conselho Gestor do Sistema de Transportes Públicos Urbanos de Passageiros da Região Metropolitana da Grande Vitória - CGTRAN-GV.
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