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quinta-feira, 3 de abril de 2014

DARWIN E, A EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE “CORRUPTO$”!

Neilson Guimarães *

O amor pelo dinheiro e pela vida fácil acompanha a humanidade há milênios. Assim, a corrupção não possui data exata de nascimento e não é um “privilégio” da geração atual. Temos no antigo império romano, exemplos que nos mostram o quanto tal crime era praticado, tanto pelo governo como pela própria população, que se adaptou bem desde tempos antigos a essa triste realidade.

Algumas criaturas não mediram esforços no sentido de tentar combater a corrupção, os livros contábeis e a obrigação do governo romano em prestar contas de suas receitas e gastos, bem como os diários oficiais que surgiram na velha Roma, cuja finalidade dentre outras era controlar os gastos e atitudes tirânicas dos governadores, não foram suficientes para acabar com essa prática, assim, o que se registrou no vasto Império foram os crescentes números de casos de corrupção, cujos protagonistas eram desde o mais baixo ao mais alto escalão.


A Teoria da Evolução das Espécies, do cientista e pensador Charles Darwin (1809-1882), se aplica também aos corruptos carreiristas. A grosso modo, Darwin definiu que “apenas os fortes sobrevivem, aqueles que conseguem se adaptar melhor às condições do meio”. Assim é na vida pública e privada brasileira. As espécies, com as devidas exceções, possuem rara habilidade para se moldarem às circunstâncias e dançam conforme as músicas sistêmicas.

No Brasil, os primeiros registros de práticas de corrupção datam do período da colonização portuguesa século XVI, aos quais, funcionários públicos, encarregados de fiscalizar contrabandos e outras transgressões contra a coroa portuguesa, ao invés de cumprirem suas funções, praticavam o comércio ilegal de produtos como pau-brasil, especiarias, tabaco, ouro e diamante. Tais produtos somente poderiam ser comercializados com autorização especial do rei, porém, acabavam nas mãos dos contrabandistas.


Portugal por sua vez se furtava em resolver os atos de contrabando e propina, pois, tinha mais interesses em manter os rendimentos significativos da camada aristocrática a alimentar um sistema de coibição para controle dessas práticas.

Tivemos mais corrupção durante a utilização da mão-de-obra escrava na agricultura para a produção do açúcar. Mesmo com a proibição do tráfico, o governo brasileiro mantinha-se tolerante e conivente com os traficantes que burlavam a lei. Políticos, como o Marquês de Olinda e o então Ministro da Justiça Paulino José de Souza, estimulavam o tráfico ao comprarem escravos recém-chegados da África, usando-os em suas propriedades.


Apesar das denúncias de autoridades internacionais, datadas de 1850 até a abolição da escravatura em 1888, o governo brasileiro pouco fez para coibir esse tráfico, em virtude dos lucros que o suborno e a propina geravam a todos os participantes, assim, o governo brasileiro preferiu ausentar-se de um controle eficaz.

A Lei de Darwin, portanto, determina que ao longo das gerações os mais espertos ferram os mais fracos e os fazem desaparecer. Assim é também na política da corrupção. Mas, ao perceberem que a demagogia já não funciona tão bem como instrumento de convencimento de empregados, fornecedores, eleitores, e outros, ao se darem conta de que as pessoas acabam adquirindo anticorpos após séculos de enganação, e finalmente aprendem a identificar esses demagogos, o que fizeram os corruptos, sobretudo os mais astutos? Evoluíram! Guardaram a demagogia, pois, nunca se sabe quando será preciso utilizá-la novamente, e, aderiram à hipocrisia, prima-irmã da demagogia.


A hipocrisia descoberta por Freud (1856- 1939) é inerente às criaturas que fingem ser o que não são. Os corruptos hipócritas oportunistas são fingidores do bem, diferentes dos poetas que realmente são do bem. Fiquemos atentos às espécies de demagogos, esses, são seres carimbados que podem estar esquecidos, e com isso, se tornam potenciais causadores de estragos irreparáveis.

Nossa triste história de sociedade corrupta nos induz à compreensão de que as práticas ilícitas reaparecem como em um ciclo, e nos dá impressão que o problema é cultural, quando na verdade é moral, e gera falta de controle, de transparência, impunidade e marginalidade, o que nos reconduz a erros semelhantes bem conhecidos.

A tolerância às pequenas violações que vão desde pagamento de propinas negociadas entre o alto escalão de setores privados e públicos para obtenção de vantagens unilaterais, até aquele indivíduo que paga a um funcionário de uma companhia de trânsito para não ser multado, não pode e não deve mais ser aceita. 

Nosso país deve compartilhar uma regra comum a todos os cidadãos e essa não deve se aplicar apenas a alguns. O que desejamos para o controle da corrupção não deve ser uma atitude esquizofrênica, nem perder muito tempo no divã para decidir o que é de fato.


Vitória 03 de abril de 2014

NOTAS:- * -
 - Bacharel em Arquitetura e Urbanismo;
 - Especialista em Gestão e Educação Ambiental;
 - MBA em Gestão de Obras e Projetos;
 - Pós Graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho;
 - Pós Graduado em Gestão Empresarial;
 - Mestre em Gestão e Auditorias Ambientais com ênfase em Engenharia e Tecnologias Ambientais.
 - Membro do Conselho Metropolitano de Desenvolvimento da Grande Vitória - COMDEVIT;
 - Membro do Conselho Regional de Meio Ambiente - CONREMA V;
 - Consultor Técnico associado à COOPTEC - Cooperativa de Trabalho em Tecnologia, Educação e Gestão;

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